A Chegada no Pouso da Fronteira
Buenas, vivente! Na calada da madrugada, quando até os cães da fronteira já estavam caídos no sono, uma mulher, de identidade ainda guardada pelas autoridades, cruzou as portas de um hotel em São Borja, cidade que abraça o rio Uruguai. Como quem busca um rancho pra descansar depois de um longo trotear, ela se acomodou em seu quarto e por ali ficou, mais quieta que água de açude em dia sem vento. A manhã raiou esticada e a tarde foi se arrastando como carreta em estrada de barro, sem que ninguém notasse qualquer movimento naquele aposento.
O Chamado Sem Resposta
Na troca de turno, como manda o figurino da segurança dos estabelecimentos da nossa terra, um funcionário mais atento que cusco em dia de tropeada, bateu à porta do quarto. Chamou uma, chamou duas, mas o silêncio respondia mais forte que grito em descampado. ‘Dona? A senhora está bem?’, perguntou o vivente com a preocupação estampada no rosto. O silêncio que veio em resposta era mais pesado que bolsa de mascate. Diante da falta de resposta, o funcionário, mais inquieto que potro em mangueira nova, decidiu que era hora de uma atitude mais drástica – arrombou a janela com a decisão de quem sabe que algo não está nos conformes.
O Encontro com o Inesperado
E lá estava ela, mais imóvel que santo em oratório, deitada na cama como quem apenas descansa depois de um longo dia. Mas o descanso dela era daqueles sem volta, tchê. O funcionário, com o coração mais apertado que bombacha nova, logo percebeu que a mulher não apresentava nenhum sinal de vida. Ligeiro que nem vento minuano, acionou a Brigada Militar e o SAMU. Quando os homens da saúde chegaram, apenas confirmaram o que já se suspeitava: a mulher havia partido desta querência.
A investigação agora corre por conta da Polícia Civil, que tenta desvendar se foi morte natural, mal súbito ou se há outro causo por trás desse triste episódio. A perícia, que virá de Santo Ângelo pra examinar o cenário com olhos de lince, vai ajudar a clarear esse mistério que deixou São Borja de sobreaviso. Em nosso pago gaúcho, onde as notícias correm mais rápido que água em sanga, a comunidade aguarda respostas, respeitosa e silenciosa como a própria fronteira.
Compartilha esse caso com aquele amigo que sempre diz que as histórias da fronteira são mais misteriosas que tropeada noturna!
Fonte: https://www.alegretetudo.com.br/mulher-e-encontrada-morta-em-hotel-em-sao-borja/